27 DE MARÇO DE 2003 - DIA MUNDIAL DO TEATRO

DIA MUNDIAL DO TEATRO

27 de Março de 2003

     Ria,  emocione-se, cante, comemore conosco o Dia Mundial do Teatro na mostra de 24 a 27 de março de 2003.

Assim foi feito um chamamento aos que amam e apreciam o nosso teatro. Aqueles que nunca viram uma peça teatral.

     Mais uma vez sem medo do vazio, a platéia atendeu ao nosso clamor e lotou o auditório do SESC, atores, atrizes mostram que Iguatu fa\ Arte, faz Teatro. Veja agora como foi comemorado o Dia Mundial do teatro no ano de 2003 em nosso município.

 O tradicional cortejo virou marca registrada dos festejos em comemoração ao dia 27 de março. Pelas ruas artistas saem com suaus perssonagens acompanhado da Banda Municipal qu toca um repértório bem alegre e contagiante.

     A mostra trouxe ao público exposição da história dos grupos de teatrais de Iguatu, essa expoaiçao também foi tornado-se algo de grande relevância na programação. Grupos como Trupe Aguadalua, Cia Ortaet, Grupo Ciranda, Cia Chacoalho Teatro de Bonecos, Grupo Metamorfose, Comédia Iguatuense e Dupla Face mostraram de forma simples e atrativa suas tragetórias e a importância de se manterem vivos e atuantes.

  Abertura ficou por conta do Aguadalua com o jogo do contente.  

     A mostra foi além do palco do SESC. Os grupos foram às ruas pra mostrarem suas caras, como a Cia Chacoalho com o Detestinha e o Contador de Estórias, Dupla Face - O Rapaz da Rabeca e a Moça da Camisinha, os grupos convidados abrilhantam a mostra no SESC como a Cia Vice-Versa com o Auto da Jurema.  

     Os espetáculos também vão às escolas, como no CAIC, Pólos. O Liceu é agraciado com esses grupos. Romeu e Julieta no colégio São José com a Cia Ortaetfeteatro.  O Colégio João Batista Campos e o Filgueiras Lima recebeberam os atores a atrizes com seus improvisos de teatro de rua.

     Já no teatro  do SESC. O Grupo Metamorfose apresentou Ratos no Porão.

     O grupo convidado de Senador Pompeu apresentou Romeu e Julieta em uma verssão bem diferente da Cia  Ortaet. Aia e o Espelho foi em cena com o Ortaet.I A mostra a cada ano  foise inovando,  a DOSAGEM DE TEATRO foi a grande novidade. Doze horas de apresentações ininterrupta, foram 18 atrações, dentre elas: Show de humor dança. Exposições, peças teatrais, forró pé de serra, foi verdadeiramente à festa do teatro Iguatuense.

     O SESC em parceria com os grupos e outras Instituiçõescomo o Arte Criança,  AITA vem garantindo o sucesso dessa mostra em que se comemora o Dia Mundial do teatro. Foi assim o ano de 2003.

Quero ressaltar a grande importância da presença dos artistas que contribuíram para que esse evento tornasse uma grande marca para o teatro Iguatuense. Figuras como Patricia Venus, Lúcia Morais, Carla Rosana, Aurineide Carneiro, Elenilde Pereira, Claudia Galeno, Aldenir Martins, Cairo Sales , Valder Cesar, Carlinos, Rafael, Damião Ronad, Naldo, Raimundo Junior, Francisco Prudencio, Carlos Henrique, Eduardo Gondin, Gilberlandio, Raimundo Neto, Rheginaldo Linhares e tantos outros  como as crianças do Grupo Sol Nascente, do Grupo Ciranda e convidados. Realmente não é fácil lembrar de tanta gente.

Cleodon de Oliveira

25 DE MARÇO O FIM DA ESCRAVATURA O COMEÇO PRA LIBERDADE

      

A CASA DO
ENFICADO

Como poderia imaginar que um dia alguém iria lembrar daquela lendária história que parecia ter perdido-se no tempo. A história deixa marcas no tempo, marcas que não se apagam, são feridas que cicatrisam-se. Uma coisa ou outra parece ficar esquecida, no entanto  as vozes dos mais antigos ecoam  como em conchas acústicas  e se propagam como nas ondas dos rádios, e  o velho ditado prevalece, só sei que foi assim.

Ao comemorar-se aquele dia  os adultos falavam em conciencia, as crianças ouviam atentamente o sermão do vigário  que falava da liberdade e em favor da vida, da luta contra a descriminação racial, falava de luta de classes e lembra como os negros foram massacrados pelos  seus senhores nas antigas senzalas, debaixo de chicotes e trabalhos forçados. Foi bem ali naquele terreiro, onde só haviam as marcas profundas  do sofrimento no tronco. Embora com suas estruturas bastante comprometida ainda mantia-se de pé o símbolo do poder dos senhores da terra, do gado e dos escravos.  Estava bem ali, diante dos  olhos das pessoas, um patrimônio histórico sem dúvida, o velho casarão do Sr. Barão de Aquiráz, um casarão que certamente fora erguido pela mão de obra escrava, que fora tão belo no passado, digamos que de passagem,  símbolo da força e do poder estava alí ainda de pé, em ruínas e frágil, sem força, abandonado, aparentimente sem sentido nenhum. Quem diria, que a famosa residência do Barão um dia seria esquecido pelo próprio tempo, tão belo e tão robusto, tão cheio de  lendas, com tantas histórias pra contar. Uma dessas histórias ainda é contada pelos mais antigos e repetida pelos mais jovens.  A veracidade desse conto, está bem ali diante de nossos olhos, no terreiro da casa do Enficado. Uma enorme rocha, bem próxima de sua apoteótica obra ou seja, seu belo palacete com uma enorme pedra que supostamente serviria como um dos degraus da casa bem na parte da frente embelezando mais ainda aquela monumento em que    todos os serviçais se curvavam, sentiam-se cada vez mais impotentes diante de tamanho poder.

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Naquele dia o Barão de           Aquiraz ordenou ao seu capataz, o carrasco aquele que amedrontava e maltratava os escravos com suas ameaças e a ponta do seu chicote, a ordem seria que  escolhido o mais forte, robusto e corajoso negro a pegar a enorme pedra sem ajuda de nenhum outro companheiro e a conduzisse até a varanda da casa do Enficado. Ele queria  com isso a todo custo que essa fosse a pedra que serviria de degrau para aporta de entrada do casa grande. A gigantesca rocha  ficava bem distante da residência do do Barão, de tal forma que nenhum ser humano seria capaz de conduzi-la até a varanda do Enficado. Más o Barão não queria  demonstrar nenhuma fraqueza diante do seu poder, mesmo reconhecendo que seria impossível tal proeza, não deu ouvidos se quer a Baronesa e a  a Sinhá Moça que embora fizessem parte de todo aquele complexo tinham sensibilidade o bastante para compreender a o ato de  desumanidade e crueldade que  ali estava sendo aplicado com aquele ser humano. O Barão não era homem de duas palavras, para ele voltar a traz seria uma demonstração de fraqueza perante toda a senzala e seus subalternos uma desonra na verdade. O jovem negro fez-se forte em sua ação, cumpriu naquele momento perante seus irmãos uma atitude coragem e confiança em si mesmo, em nenhum momento fraquejou e muito menos humilhou-se perante ao patrão, não implorou clemência,  ergueu a enorme pedra e cambaleando a carregou lentamente ao  terreiro da Enficado, mesmo sobre as ameaças do carrasco,  sentia-se cada vez mais mais forte, de maneira covarde e cruel o negro foi espancado e  algumas vezes parecia que ia tombar, cair e não mais levantar.Diante dos seus irmãos sentia-se um   glorioso guerreiro. Todos o admiravam e ao mesmo tempo sofria tanto  quanto ele naquele martírio interminavel. Apesar de tanta força e coragem o pobre escravo não suportou tamanho  sofrimento e ao aproximar-se da varanda  da casa grande perdeu toda as suas energias,  tombando diante dos olhos do patrão, cambaleou, não suportou o peso da pedra que  ao cair deu o último suspiro. Conta=se que a enorme pedra caiu junto com o jovem escravo sobre o seu corpo, ficando sobre ele as marcas da crueldade do Barão. Simbolizada pelo peso  da grande rocha e a força do seu patrão não o fez fraco naquela ocasião. Conta-se que o escravo morreu debaixo da pedra e que após o acontecimento aquela pedra nuca foi removida e até hoje  permanece  no mesmo lugar junto ao corpo do escravo, está lá pra quem quiser ver, é só ir lá para  conferir. Eu ainda não vi não, mas te digo com toda franqueza, a casa do Enficado existe, foi o símbolo do poder dominante da época, más a pedra também existe, ele é o símbolo da resistência do escravidão, do negro da época e de hoje, todo dia é dia de consciência negra.

 Assaré,03 de dezembro de 2009.

Cleodon de oliveira

DIA MUNDIAL DO TEATRO ANO 2002 -

DIA MUNDIAL DO TEATRO

                       27 de Março de 2002

Em 2002 o evento vem com a proposta de transformar essa data no grande Festival denominado assim de FESTIGUÁ - Festival de Teatro de Iguatu - que se deu início no dia 23 de março fazendo a abertura do festival, o grupo Metamorfose com o espetáculo As Aventuras de uma viúva alucinada. Diferenciado do ano anterior foram realizados dois  cortejos que aconteceram no início do evento e no final. A participação dos grupos faz com que a programação aconteça a contento. O sucesso é garantido e essa é a prova  e inesquecível de que Iguatu faz teatro de qualidade e bom gosto. A prova disso é a frequência do público que é casa cheia a cada dia do Festival que mais uma vez é sediado no tetro do SESC.

    As encenações não só ocorreram  no SESC más também no palco do colégio São José e  na Faculdade de Educação, Ciência de Letras de Iguatu.  Também nas praças foram realizadas diversas apresentações.

Que programação! Esse é o teatro Iguatuense comemorando o Dia Mundial do Teatro - 27 de março de 2002.

A programação foi bastante recheada a abertura ficou por conta do grupo Metamorfose de teatro com a comédia as Aventuras de uma Viúva Alucinada, na noite seguinte a Trupe Aguadalua saiu com o espetáculo Camisinha Cor de Rosa e no  Colégio Polus com a peça Meninos de Rua. O grupo Metamorfose volta com a peça  O A  Chegada  de Marculimo no Purgatório. A Cia Ortaet encena Romeu e Julieta,  a Cia Dupla Face de teatro mostra  a peça Cante pra eu dormir, o Getapi apresenta a esquete Paixão de Cristo e o grupo ciranda segue o cortejo com a meninada do Projeto Arte Criança. AS apresentações externas aconteceram nos colégios Polus, S. José, Liceu, Amélia Figueiredo e Praça da Caixa Econômica. O cortejo circula pelas ruas do centro da cidade com a participação da banda municipal à frente  e os Artista fazem toda animação. A exposição que conta a história do teatro iguatuense acontece de forma permanente na sala de eventos do SESC.

As emissoras de rádio abrem espaço para entrevistas e debates acerca do movimento. O Jornal A PRAÇA também lança matéria sobre o assunto.  

O apoio dos grupos na organização do evento garante o sucesso do festival. O PAC, AITA e SESC são as instituições responsáveis pela realização.

Messe terceiro ano de comemoração do Dia Mundial do Teatro o evento consolidou-se.

                                                                  Cleodon de Oliveira

DIA MUNDIAL DO TEATRO - 27 DE MARÇO DE 2001

Dia mundial do teatro

 27 de março de 2001

A falta de apoio e de estimulo não favorece os grupo à se manifestarem no ano  2000, no entanto no ano seguinte o Grupo Metamorfose de teatro mais uma vez encabeça o movimento e busca parcerias para fortalecer as ações do dia mundial do teatro. O SESC, a AITA, PAC e a Secretaria de Cultura entram como apoiadores e realizam juntos com os grupos de teatro e artistas iguatuenses uma das mais bela e encantadora manifestação teatral já ocorrida no município. A participação maciça dos atores, atrizes despertam na platéia a vontade de assistir os espetáculos apresentados pelos grupos. Quem não lembra? Foi no espaço do SESC que aconteceu a primeira exposição de acervo  dos grupos de teatro e companhias de Iguatu. Figurinios, adereços, máscaras, cartazes, livros, fotografias, instrumentos e estandartes decoravam aquele espaço cênico e lá a platéia teve a  oportunidade de conhecer um pouco da história de cada grupo.

Com uma programação bastante intensa os grupos percorreram os quatro cantos da cidade. O cortejo saiu do SESC no final da tarde e passou pelas ruas do centro comercial finalizando na Praça da Matriz com as apresentações dos grupos formando uma platéia em volta das atrações. Além da exposição no SESC aconteceu um festival de esquetes que lotou o teatro. Nesse palco as estrelas do teatro iguatuense brilharam mais uma vez mostrando o talento e a capacidade de realizar um evento com qualidade e sucesso. Os grupos Metamorfose, Aguadalua, Dupla Face, ORTAET , Suassurana e Cia Chacoalho teatro de Bonecos fizeram a festa acontecer. Não pense que o evento ficou restrito ao SESC, A Cia Chacoalho teatro de boneco encantou as crianças na Biblioteca Municipal com seus bonecos irreverentes apresentando a peça infantil A Bolinha Mágica. O Rapaz da Rabeca e a Moça da Camisinha ficou por conta da Cia Dupla Face no Colégio Liceu. Quem quiser Que Conte Outra foi encenado pelo Grupo Aguadalua no Colégio Filgueiras Lima, o Grupo Metamorfose atuou com a peça A Chegada de Marculino no Purgatório e Cena de Sangue foi o espetáculo da Cia ORTAET de Teatro.

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Enquanto houver um raio de  luz iluminando a cena o espetáculo continua.

                                                                                              

                 Cleodon de Oliveira

DIA MUNDIAL DO TEATRO - 27 DE MARÇO DE 1999 -IGUATU CE

DIA MUNDIA DO TEATRO

27 de março de 1999

Como sugiu as primeiras manifestações em Iguatu.

Com a reorganização da AITA entidade representativa dos atore amadores de Iguatu e a vontade de fazer teatro é que no dia 27 de março de 1999 saem em cortejo pelas principais ruas da cidade atores e atrizes todos bem caracterizados chamando a atenção dos populares. Foi do CSU  ( Centro Social Urbano) que os artistas se preparam para o cortejo, usando seus adereços, figurinos e bem maquiados depois de prontos saíram para os espetáculos nas ruas. De estandarte nas mãos iniciam o cortejo na rua 21 de abril no tradicional bairro do PRADO. Após percorrerem as ruas centrais da cidade os grupos concentram-se na Praça da Caixa Econômica onde  apresentaram as esquetes teatrais, formando uma ciranda e atraindo as pessoas que por ali passavam e se concentravam.

A programação tinha a frente à principal força do teatro iguatuense na época, o GRUPO METAMORFOSE DE TATRO que aglutinava outros grupos para participarem das manifestações. O grupo  levava aos palcos dois e as ruas espetáculos que estavam em cartaz, O ECLIPSE E O AUTO DA CAMISINHA sob a direção de Cleodon de Oliveira.

A TRUPE LOCOMOTIVA DE TEATRO completa seu primeiro ano de vida e se apresenta com o espetáculo INERESSE NEM TANTO!  O GETAPI participa do cortejo caracterizado com o figurino da peça A CABEÇA DO HOMEM QUE DISSE NÃO,  espetáculo em cartaz na época, sob a direção de Demontier Carvalho.  OGUPO CIRANDA DE TEATRO abrilhanta a festa com seus atores Mirins e a CIA CHACOALHO TEATRO DE BONECOS  encanta as crianças com seus bonecos irreverentes.

A BANDA MUNICIPAL MANOEL FEREIRA sai à frente tocando antigas machas carnavalesca sob a maestria do regente Francisco Prudêncio, contagiando os artistas e a platéia que prestigiava o evento mesmo sem ainda entender bem o que aquilo significava. A partir de então essa data passou a fazer parte do calendário de eventos culturais do município. O evento teve o apoio do SESC e a realização da AITA


 Cleodon de Oliveira