quarta-feira, 2 de outubro de 2024

CORES E LIMITES

A exposição "CORES E LIMITES" continua na galeria Santa Luzia na SAC sociedade de assistência aos cegos

EXPOSIÇÃO CORES E LIMITES

A exposição cores e limites continua na galeria Santa Luzia na SAC sociedade de assistência ao cego. O lançamento da exposição aconteceu no dia 17 de setembro tendo como curadora a professora ceiça Paiva. Os quadros e as telas expostas foram produzidas pelo artista plástico cleudon de Oliveira. Cleodon é deficiente visual e tem baixa visão. A disposição tem como objetivo apontar uma saída para as pessoas portadores de deficiência de deficiência através da arte utilizando cores e pisais. As pinturas foram feitas em telas e material descartável reutilizado como papelão. Exposição não discute a questão estética, não tem a preocupação de um trabalho acabado a levando em conta que eu mais importante é o processo no decorrer da produção de Quadros. O processo criativo também tem um peso relevante na proposta apresentada no projeto de "Cores e limite" . O artista plástico Cleodon pretende levar em frente à exposição , tendo como uma parceiro forte a SAC. A curadora da exposição a professora ceiça Paiva pretende continuar com o trabalho proposto pelo artista Cleodon de Oliveira

quinta-feira, 18 de julho de 2024

TORTUOSAS LEMBRANÇAS



2 TORTUOSAS LEMBRANÇAS

HOJE VI IMAGENS TORTUOSAS E MINHA MENTE
VIAJEI
, NAVEGUEI Na imensidão do MEU PASSADO
SAUDADES
REALMENTE SAUDADES QUE NOS FAZEM CHORAR
Lembranças que nos afogam 
em lagrimas
Memórias que nos enchem de alegrias
Recordações em estampas coloridas, desbotadas f nas paredes
Fotografias encardidas 
Que mexem com os nossos corações
Saudades!
Não mais que saudades
Só lembranças!
Não mais que lembranças.

CLEODON DE OLIVEIRA

NOSSO PEQUENO LELÊ

 Você não tem jeito 

Não tem jeito 

Além de acordar os amigos 

Não precisava ir tão longe 

Pra chamar atenção 

Pernoitar nos bares nas esquinas, nas ruas vá lá 

Mas desse jeito não, Lelê

Nosso pequeno 

Desse jeito não

Correr, pular, gritar, chorar, sorrir, mendigar 

São verbos que te serviram 

Mas sair assim, sem dizer nada 

Sufocado

Com um grito de silêncio 

Eu queria outro jeito 

Mas parece que ninguém te dava atenção 

Eu sei que você 

Prefeira ser um beija-flor 

Mas nunca te disseram o que é uma rosa 

Nunca te ensinaram o que é uma flor 

Fizerem de ti uma corujinha 

Que descobria na noite um jeito de chamar atenção 

Um jeito diferente de ser criança 

Um dia te descobri 

Você me chamou atenção 

Chegou tão de repente 

Como um beija-flor

Da mesma forma como fui surpreendido hoje 

Que garoto imprevil

Estava em todo canto 

A qualquer hora da noite 

Lelê, aprendi a gostar de você!

E como não tenho vergonha de ser feliz 

Cada vez que te abraçava 

Cada vez que contigo brincava 

Cada vez que te chamava atenção 

Sentia a mesma emoção de quando estava com meu filho 

A cada dia que descobria mais sobre você 

Eu sentia que o carinho e o afeto que te ofertava ainda sedo pouco 

Tão pouco com teus 05 anos de existência 

Lelê, você não teve tempo de ser criança 

E mesmo que tivesse tido o tempo do mundo 

Não sei se teria esse direito 

Lelê o teu abraço apertado 

Me chamando de tio 

Ficará com certesa marcado no meu corpo 

Agora você terá as noites para dormir 

Mesmo que esse sono seja eterno 

Ninguém mais te roubará este direito

Dorme Lelê

Que a Cuca vai chegar 

Papai foi pra roça 

E mamãe foi trabalhar.


Autor: Cleodon de Oliveira

Esse poema foi excrito em homenagem a Leonardo,

.5 anos, o pequeno Lelê,, que foi encontrado misteriosamente morto na manha de 21 de novembro. 

Que este caso sirva de alerta e que as autoridades e a sociedade façam cumprir  

O Estatuto da Criança e do Adolescenta 

”TO 

PROJETO ARTE CRIANÇA

 

DA CRIANÇA TEM DIREITO A VIDA”- E.C.A

 Quando as cortinas já estão abertas

E o foco de luz sobre a minha cabeça

Chegou a hora de ecoar a minha voz

Meu coração palpita fortemente

Uma plateia ansiosa me observa

Meus olhos se alinham ao olhar da audiência

Meu corpo se entrega ao ato

A cena contagia a plateia

Já não sou o que sou

Minha fisionomia não é a mesma

Eu sou apenas

um lagarto em transformação


Agora sim, sou uma borboleta

Sou Metamorfose!

 1 BRINCANTE DA ARTE 


Sou brincante da arte

Quando deslizo o meu pincel

Parece que cai do céu as cores do arco-íris

 Traços vão aparecendo

na tela, papel ou papelão.

Sou brincando e da arte

Lev a brincadeira com toda mágoa  e leveza

E é na ponta do meu pincel

Que surge com muita nobreza as cores da ntureza pedaço de 

Uma pitada de imaginação

Dosada com amor e paixão 

Vou rasculhando um pedaço de papel 

Com mais uma pincelada aparece um céu azul ,

A linha do Horizonte 

E vai surgindo um sol amarelo 

Pequenos riscos transformam-se em gaivotas  e nuvens desgarradas 

E assim vou brincando de fazer arte 

É o poder da criação

E o mundo colorido 

Nasce da palma da minha mão

terça-feira, 16 de julho de 2024

 NUVENS CARREGADAS DE IMAGENS


A mente vaga pelas nuvens

Imagens vão se formando no céu cinzento

Encoberto por nevoeiros.

Depois de alguns goles o pensamento transforma-se em nuvens,


Nuvens carregadas de imagens

Despejam gotículas de lembranças

Sempre as melhores!

Sempre trazendo um sabor, um prazer inexplicável

Um profundo sentimento, uma saudade torrencial.

Alegria, tristeza ou melancolia?

Não sei!

Quem sabe?

Só sei que é sem fim

'QUE TARDESNEBULOSAS!


Cleodon de Oliveira