domingo, 12 de janeiro de 2020


A SEGUNDA FASE DE 1988 A 1993


Inicia-se um novo momento e uma pequena pausa é dada até o grupo se recompor e decidir o que fazer para dar continuidade a seu projeto. Enquanto o grupo está fora dos palcos, há participação no movimento organizado no município e no estado através da AITA, CAC e FESTA e consegue ter representatividade no Conselho da Federação participando nas Mostras e nos congressos estaduais. Em Sobral, Caucaia, Aracati e Barbalha a presença é muito marcante com também nas reuniões do conselho em Crateús, Quixadá, Russas, Iguatu e Acopiara. Almir Mota, Cleodon de Oliveira, Marijalma Guedes, Aurineide Carneiro e Cicero Guedes estiveram presentes nesses eventos. O grupo consegue enviar um representante para participar do Festival Brasileiro de Teatro em Brasília com a presença de Almir Mota que retorna mais fortalecido trazendo uma grande bagagem de informações tanto da política cultural como de técnicas teatrais.
Já não era mais possível ficar sem atuar e em 1988, com um elenco pequeno, uma nova montagem é feita. O grupo entra em cena com a comédia “Que lugar é esse?”. Atuam na peça Cleodon de Oliveira, Marijalma Guedes, Aurineide Carneiro e Nezemeide Carneiro. O texto e direção é do então diretor Cleodon de Oliveira. Os ensaios são realizados no Palco do Pátio Externo do rádio Jornal e o grupo ensaia em horários noturnos. A peça estreia na posse da diretoria do CAC no palco da emissora e alcança absoluto sucesso recebendo, posteriormente, vários convites para se apresentar em outros eventos, tanto em Iguatu como fora, a exemplo da FASE em Icó-Ce no Teatro Municipal.
Num período de seis anos, o grupo fica sem grandes montagens, apenas participando do movimento político cultural e com esquetes, recitais, cursos, uma fase diferenciada na história do grupo e da associação de teatro. Nesse período, várias tentativas foram feitas para se montar um novo esp etáculo que, inclusive, foi remontado “A Fortuna do Chico” no intuito  de reerguer o grupo. Bimail Palácio, recém-chegado de Imperatriz - Maranhão, ingressa no grupo e a atriz e educadora Neide também entra no grupo após uma oficina ministrada por Guaracy Rodrigues com a proposta do teatro do oprimido deixando a esquete “O operário em construção” montada. Mais tarde, o grupo assume a montagem e se apresenta em várias ocasiões, como no primeiro de maio (dia do trabalho) e em escolas e praças, faculdades e no Iguatemi (Quinta Cultural) em Fortaleza, e mesmo com dificuldades, consegue manter um elenco fiel ao grupo como José Pereira, Bimail Palácio, Aurineide Carneiro e Nezeneide Carneiro, porém, sempre acontecendo um rodízio dos atores e atrizes. Outras peças eram montadas de improviso para abrilhantar os eventos do CAC. “O Palhaço que virou Robô” foi uma delas, que teve no elenco Cleodon, Marijalma, Aurineide e dois estreantes, Nildinha e Emilson. Teve ainda a peça “Era uma vez um tirano” com a participação de Bimail. Muitas ações foram desenvolvidas pelo grupo que o tornava resistente e cada vez mais experiente.

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